Nossa maneira de aprender é pelo contraste. Isso quer dizer
que precisamos conhecer o baixo para saber o que é alto, o seco para saber o
que é molhado, o ruim para saber o que é bom, a guerra para saber o que paz e a
tristeza pra saber o que é alegria e por aí em diante.
Mas vem cá! Por ser o contrário da alegria, a tristeza é o
polo negativo nesse sistema? Não necessariamente. Nem sempre a tristeza precisa
ser uma coisa ruim.
A tristeza é um estado de desânimo e indisposição que
experimentamos, principalmente, quando nos decepcionamos, quando algo não
aconteceu como desejávamos, perdemos alguém querido e outras situações de
contrariedade. É uma sensação de falta e desprazer.
Por causa disso, experimentamos em série de outros sentimentos,
como angústia e dor. O que a gente não presta atenção é que a tristeza ajuda a
refletir, ajuda a observar tudo a nossa volta, a perceber que algo não vai bem
e pode ser melhorado, a notar novas possibilidades. Nos ajuda a pulsar, coisa que precisamos pra
poder entender nosso ambiente e as atitudes a serem escolhidas. É nos momentos de
tristeza que entramos em contato com algo em nós que está latente, mas que pode
ser útil pra resolver a questão.
Mas o título desse texto pergunta se tristeza tem fim. E a
resposta é sim. Apesar de nos trazer a oportunidade da reflexão, a tristeza
deve ter hora pra chegar e pra sair. Podemos e até devemos curtir esse momento
e aproveitar o que ele tem pra nos ensinar, mas logo depois é bola pra frente
porque o tempo não para pra gente ficar refletindo e a vida tem outras coisa
pra nos mostrar. Pense nisso!
Namastê!
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