quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Sua Alma de Cara Nova!

Estamos acostumados a uma ideia um tanto vaga sobre o perdão: a de que, quando perdoamos alguém, estamos oferecendo um benefício a essa pessoa que nos causou dor. Mas será que os benefícios que o perdão pode trazer estão mesmo restritos ao outro?

O perdão é o ato de soltar uma questão dolorosa, é se desprender do que aconteceu. É uma atitude de limpeza em relação aos fatos. Imagine se sua casa estivesse muito suja, todos os objetos e móveis bagunçados, fora do lugar. Imagine se o lixo estivesse dentro de casa produzindo um odor insuportável. Você conseguiria viver numa casa assim? Claro que não. Em pouco tempo você teria adquirido doenças graves.

 Pois bem, o mesmo acontece com nosso ambiente interior. As vezes, nossas estruturas internas passam pela mesma situação: estão repletas de sentimentos guardados, emoções reviradas e pensamentos fora de ordem. Assim como é muito difícil trabalhar e viver numa casa suja e desorganizada, é igualmente custoso habitar um ecossistema interior cheio de coisas antigas e em decomposição.

Quando estamos numa casa desarrumada, usamos água e sabão e fazemos uma boa faxina para aliviar o ambiente. O perdão é a faxina que devemos fazer na nossa alma. É a água e o sabão invisíveis que necessitamos para colocar em dia nosso ambiente astral. E, para alavancar o trabalho de limpeza, podemos lançar mão de um ótimo detergente: a compreensão. Perdão e compreensão devem andar juntos, sabe por quê? Porque, para perdoar, é preciso analisar os fatos e enxergá-los não só com os olhos do ego, mas com nossa verdadeira essência divina, com nossa verdadeira bondade.

Uma atitude que pode nos ajudar é tomar consciência de que todas as situações que vivemos são atraídas por nós mesmos. Se conseguirmos ter essa visão de que somos criadores de nossa própria realidade, então será mais fácil olhar a vida de uma forma mais leve e entender que ninguém nos ofende ou faz mal algum a nós. Ao contrário disso, esse mal que atribuímos ao outro estava, tão somente, sendo armazenado em nossas próprias emoções. A atitude do outro apenas fez essa emoção vir à tona. Logo, muitas das ocorrências que passamos são projeções do que sentimos e, mais ainda, das expectativas que criamos a respeito dos outros, de nós mesmos e da vida.

Esse é um ponto muito importante! Por vivermos ainda muito concentrados no ego, temos o hábito de desviar nossas expectativas para o que está no exterior, esquecendo-se de que o essencial reside em nós mesmos. Dessa forma, tudo o que acontece de fora para dentro toma grandes proporções para nós e uma importância muito além do que deveria.  Quando voltamos nossa atenção ao nosso rico e maravilhoso universo interno passa a ter importância nossa missão de vida, nossas metas, nossos avanços e, assim, o resto fica banal. Não exigimos tanto dos outros e da vida porque nossa alegria está em nós. 

Asism, fica fácil perdoar a si e aos outros.
Experimente, em qualquer situação, olhar para dentro de si vivenciando a verdade do seu ser. Solte tudo o que está de fora, pois, isso não tem importância para seu crescimento. O que as pessoas fazem, como elas são, não influenciarão sua jornada aqui na terra. Ouça sua verdade e seu coração e experimente viver livremente e levemente. Perdoe a todos, a tudo e especialmente a si mesmo.

Namastê

sábado, 14 de janeiro de 2017

Quando Atrasamos Nosso Crescimento


Quando Atrasamos Nosso Crescimento

Alguma vez, você já percebeu que mesmo quando precisa fazer uma coisa, tomar uma atitude, ou iniciar um projeto você se recusa e fica adiando constantemente? Isso acontece, por exemplo, com muitas pessoas quando querem iniciar exercício físico ou fazer dieta. É comum repetirmos aquela ladainha intermitente do famoso “segunda-feira eu começo.” O pior de tudo isso é quando vem aquela frustração e nos sentimos profundamente tristes e angustiados pelo sentimento de querer alcançar uma meta e não conseguir. E essa angustia acaba criando, por sua vez, mais adiamento do que queremos, enfim, tudo se transforma num ciclo que só desencadeia sentimentos negativos.

Se você se sente assim, pode estar passando pelo problema da autossabotagem. É isso mesmo! A autossabotagem é um mecanismo de proteção. Não acredita? É contraditório sim, mas é verdade. Nosso inconsciente possui crenças, emoções e pensamentos que ele aprendeu e internalizou ao longo da vida e, assim, ele estabelece um padrão que, para ele, deve ser seguido à risca para que sejamos felizes. Dessa forma, toda vez que quisermos fazer algo diferente, ele sempre vai arranjar uma maneira de evitar que grandes mudanças aconteçam e abalem aquela estrutura que considera ideal. Por exemplo: se aprendemos lá no passado que comer é o maior prazer da vida e que estar acima do peso é sinônimo de saúde e satisfação, então, nunca conseguiremos fazer uma dieta de restrição de calorias. Não adianta, vamos olhar os corpos magros e desejar ser assim, no entanto o inconsciente vai dar um jeitinho de atrapalhar porque aprendeu a acreditar em outras verdades. É nesse momento e por causa disso, que vêm as desculpas e os adiamentos.

Mas, afinal de contas, o que podemos fazer para resolver o problema da autossabotagem? Existem muitos caminhos para a solução. A primeira coisa é o autoconhecimento. É nos avaliar, refletir sobre o que pensamos, estudar nosso sistema de crenças e repensá-lo para continuar crescendo nos aspectos desejados. Uma boa dica é perguntar para à você mesmo: “o que eu estou ganhando com essa atitude?” E espere pela resposta para poder avaliar o que está se passando verdadeiramente com você.

Para nos ajudar, temos algumas ferramentas que podem nos ajudar. A meditação promove um reencontro consigo mesmo e facilita essa revisão de nossas crenças, atitudes e caminhos. E o melhor de tudo! É de graça e todo mundo pode fazer. O Reiki é uma ferramenta de muita iluminação que promove uma limpeza em várias dimensões e pode ser extremamente eficiente para a cura interior. A EFT, ou Emotional Freedon Techniques, é capaz de eliminar sintomas e incômodos emocionais. É uma técnica que trabalha com os mesmos meridianos da acupuntura, é muito simples de aplicar e traz grandes resultados. Dá uma olhada no canal do André Lima, ele ensina a resolver esse e outros problemas: https://www.youtube.com/user/andrelimaeft

Como essas, existem outras ferramentas, mas na verdade, tudo o que nos ilumina e nos ajuda a melhorar nossa vibração pode ser aliado no combate aos agentes que nos atrapalham, inclusive ler um livro e conversar com um amigo querido. O importante é termos a consciência de quem somos. Somos filhos de um grande criador e estamos aqui na terra para viver, ser felizes, nos realizar conquistar muitas coisas, melhorar em todos os aspectos e ajudar o progresso da terra. Somos capazes de fazer coisas incríveis, então, vamos dar atenção especial a nós mesmos e às nossas próprias capacidades. Assim, conseguiremos agir a favor de nossa própria essência e alcançar os resultados plenos que desejamos.


Namastê

sábado, 7 de janeiro de 2017

Abundância ou Escassez?


Abundância ou Escassez?

Sempre que começa um novo ano, é comum fazermos afirmações e colocarmos metas de crescimento. Estamos, constantemente, buscando a abundância em começos de ciclo. Isso acontece porque é natural de todos os seres desejar a fartura e a prosperidade. Mais natural ainda, é queremos nos realizar e desenvolver nossos projetos de vida.

Mas por que não alcançamos o que queremos na maioria das vezes? É que, na cultura em que vivemos escolhemos fortalecer o paradigma da escassez. Essa forma de pensar se fortalece na certeza de que não existem recursos suficientes para todos os indivíduos viverem bem e que, para conseguir ter uma vida plena, é preciso competir entre si. Em outras palavras, acreditamos que as riquezas são finitas e que, de uma maneira ou de outra, elas vão faltar. Isso gera sentimentos muito negativos, tais como, inveja, incapacidade, ganância, impotência e raiva, entre outros. Mais do que tudo isso, gera competição entre os indivíduos e a construção de uma sociedade guerreadora que opta por lutar uns com os outros para ter acesso ao que deseja. Sendo assim, o que vemos é um estado de praga biológica, com seres humanos estressados, cansados e sempre infelizes.

Acreditar na falta também gera, por outro lado, o sentimento de culpa. Envolvidos pelo paradigma da escassez, acreditamos que para conseguir mais coisas, é preciso que outras pessoas percam. Quem nunca olhou a necessidade de um semelhante descontente por possuir tanto em relação ao outro que tem tão pouco. Isso vira um ciclo vicioso forçando os indivíduos a se autossabotarem para se livrar do que conquistaram e assim, ter um pouco de paz. Eu já vi muitas de minhas conquistas materiais irem por água abaixo porque eu acreditava que a riqueza do mundo não era suficiente para todos e que eu precisava perder para que o outro pudesse conquistar.

O paradigma da abundância mostra o contrário de tudo isso: que existe o suficiente para que todos tenham uma vida próspera, confortável, tranquila e possam ser felizes. Quando movidos por ele, em vez de culpa e competição, os indivíduos sentem alegria por ajudar o mundo a prosperar, por contribuir com o desenvolvimento pessoal, de seu ambiente e das pessoas que o compõem.

Vivemos num universo vastíssimo e cheio de riqueza. Quanto mais usarmos com sabedoria e bondade, mas nos será ofertado. Dê uma olhada na natureza a sua volta e veja como ela é rica e cheia de variedade e nuances. Pois é, isso é apenas um simples retrato da fartura que o universo tem para oferecer desde que estejamos abertos para receber e utilizar sem prejuízo para nenhuma parte.

E então, neste novo ciclo que se inicia, o que você vai cultivar? Se for a abundância, tamo junto!

Inspirado nas sábias palavras de André Lima. https://www.youtube.com/watch?v=YEd7N2eHa2o


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

2017: uma chande ao recomeço


2017: uma chance ao recomeço

De acordo com a numerologia, o ano de 2017 será marcado pelo início de um novo ciclo. O ano de 2016 nos trouxe a oportunidade de encerrar questões, de resolver pendências de solucionar assuntos, mesmo que difíceis e conflituosos. A energia desse ano que se encerrou foi de finalização e a palavra de ordem foi “termine tudo o que precisa terminar.” Já a energia de 2017, por outro lado é de recomeço. É um ano que nos pressiona a ter metas muito bem estabelecidas, pois ele é uma partida, é marcado pelo início. Tivemos a oportunidade de nos rever em 2016 e agora de nos renovar em 2017.

Que possamos, então, não deixar esse bonde passar e aproveitar essa oportunidade.  Que possamos refletir sobre o que queremos não só para nós, mas também para nosso planeta e toda a humanidade.

E eu convido a refletir um pouco. Sempre desejamos tudo de melhor na nossa vida, um mundo mais justo, com mais amor e compreensão, não é verdade? Mas será que estamos oferecendo ao mundo o que temos de melhor, será que estamos empregando a compaixão e o amor que gostaríamos de ver por aqui?

Sendo um ano de recomeço, talvez devamos aprender a olhar para dentro com tranquilidade e perdão. Talvez seja o momento de estender o amor que sentimos pelos mais próximos para toda a humanidade e se entregar de uma vez à grande verdade de que somos todos feitos da mesma essência, uma energia unificada que, aparentemente, mostra diferença, mas que olhando de perto, não passa de uma grande massa de unificação total. É por isso que os grandes sábios dizem que se fazemos mal a alguém, afetamos o todo também e, consequentemente, a nós mesmos. 2017 poderá trazer essa consciência para nossa realidade novamente, já que é um ano de reunificação. Podemos, assim, pegar carona nessa energia e nos transformar positivamente evoluindo de um estado de praga biológica (expressão usada por Arly Cravo), de um estado de guerra, de ódio, de brigas e desavenças para um estado de harmonia, alegria e comunhão.

Às vezes você vai dizer: mas isso não se consegue do dia para a noite e não é porque o ano virou que estaremos instantaneamente transformados. Com isso, eu vou ter que concordar. No entanto, meu convite aqui não é para que sejamos vencedores na primeira tentativa, mas que possamos apenas sair da zona de conforto e tentar fazer diferente. Que possamos deixar para trás os sofrimentos, os dissabores, as dificuldades, os ressentimentos e as amarguras, cargas que não trarão nenhum crescimento e nenhuma transformação para o novo ano, pelo contrário, são e serão pedra de tropeço na nossa já tão difícil caminhada.

Então, neste novíssimo ano, permita-se ser a pessoa que você deseja, começar algo novo, ser pleno em suas vocações, realizar seus sonhos, viver intensamente seus momentos, ter liberdade sem cobranças, olhar para o outro sem julgamentos, respeitar as diferenças, aceitar as imperfeições, seguir seus instintos e ser único e belo como todos devemos ser.  

Com algumas pequenas atitudes já seremos capazes de construir um ano muito melhor e transformador. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Você tem medo de quê?



Você tem medo de quê?


Karina já passou dos 30 anos e gostaria muito de ser mãe. No entanto, vive adiando essa vontade porque sempre que pensa no assunto fica paralisada diante da ideia de uma rotina cansativa e atarefada. Ronaldo sonha em crescer na profissão, mas a ideia de deixar a empresa onde trabalha o desmotiva intensamente.

Esses dois casos apresentam algo em comum: eles mostram as consequências do medo em nossas vidas. Mas, afinal o que é isso?

Conhecemos o medo como uma emoção, algo que sentimos para nos deixar em alerta diante de uma situação de perigo. Mas, na realidade, o medo é mais complexo e traz consequências que podem ser profundas. O medo é algo aprendido socialmente e que se transforma numa crença de que algo ruim vai acontecer conosco podendo trazer consequências não só físicas, mas psicológicas e emocionais. Você já deve ter visto alguém que vive um relacionamento negativo e perigoso, mas não põe fim a ele por medo de ficar sozinho(a). Pois bem, essa pessoa aprendeu que ficar sozinha é terrível e, por isso, criou em seu sistema de crenças a sensação ruim diante da solidão. Dessa forma, o medo de ficar sozinha a paralisa e a impede de sair em busca de um relacionamento melhor.

O que quero ressaltar com isso é que o medo não é um processo natural do ser humano. Você sabia que no vocabulário indígena não existe a palavra medo? É verdade, simplesmente pelo fato de que eles não aprendem a ter medo de nada. Na sociedade deles, essa prática não é ensinada. Por isso, os nativos não puderam ser escravizados na época da colonização. Isso comprova que o medo é algo desenvolvido culturalmente, é algo ensinado e não tem nada a ver com nossa essência. É importante deixar claro que não estamos falando aqui sobre instinto de sobrevivência, de estado de alerta ou cuidado. Se estivermos em face de um verdadeiro perigo que nos ameace, com certeza, vamos reagir e nos defender sem que, para isso, seja necessário ficar imaginando coisas ruins que podem acontecer. Fazer isso é uma verdadeira armadilha para o nosso crescimento.  

Agora reflita um pouco e responda: quanta coisa você já deixou de fazer na vida por causa do medo de fracassar, por medo do julgamento das pessoas ou por medo de não ser aprovado. Quantas pessoas não iniciaram um faculdade ou não abriram uma empresa, ou não se reconciliaram com um amigo por medo de não dar certo. Algumas pessoas não dirigem automóveis devido a medos baseados em crenças antigas. Agora imagine a quantidade de coisas boas que essas pessoas poderiam ter experimentado caso não estivessem paralisadas.

Eu já vivi esse tipo de situação várias vezes e precisei me conhecer e aprender sobre o medo para poder voltar a me realizar. Se você passa por isso também, tenho uma coisa para dizer: sabe o que disseram que vai acontecer de ruim se você tentar? É tudo mentira. Estamos neste planeta para viver, experimentar e realizar. Não tenha medo, porque ser você cair também poderá levantar e tentar de novo com mais experiência e amor.  O mais importante é não dar atenção para pensamentos de derrota e sofrimento.


Lembre-se! Tudo aquilo que aprendemos e tomamos como verdade também pode ser jogado fora caso não traga nada de valioso ou não nos ajude a evoluir e crescer neste mundo. A vida é uma experiência fantástica. Então, aventure-se, busque, mude, cresça e faça o que deseja. Acredite no bem, siga seu coração e sua vontade, pois só isso poderá guia-lo rumo a sua realização plena.